EDITORA IPPCS & CADERNOS NOSSAS VOZES (SELO)

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A associação Instituto de Pesquisa Projeto Cartografando Saberes (IPPCS) trata-se de uma entidade legal, ou seja, detém CNPJ , e , além de ser uma casa de gestão e elaboração de projetos em que suas linhas de frente de trabalhos são conduzidas em suas perspectivas específicas por pesquisadoras dos povos da Amazônia e do campo negro. 

Somos uma organização jurídica sem fins lucrativos.  O que quer dizer que o patrimônio dessa sociedade civil organizada é constituído pela própria diretoria executiva e suas membras associadas. E enquanto personalidade jurídica legalizada temos o reconhecimento perante aos órgãos públicos e privados competentes.

Nesse sentido trabalhamos não somente com a criação e gestação de projetos, mas também atuamos na captação de recursos que é a forma de executar os projetos e remunerar a coordenação e as equipes mobilizadas na composição dos mesmos.

Logo, para todo início , sobretudo, de uma associação que nasce em uma conjuntura política e científica escassa, fechada e em estado de sufocamento  é necessário acreditar nos ideais e na causa da instituição, pois a principio os estágios, monitorias e comunicação de mídia deve ser nesse momento uma iniciativa e de mobilização voluntária e ativista do jornalismo e de outras áreas do conhecimento para caminhar , acompanhar pautas da entidade e suas parcerias, bem como na organização dos acervos editorais no que se refere a captação de recursos.

Nessa concentração de esforços desse 1o mandato sob gestão da profa. Dra. Alanna Souto Cardoso, estamos organizando o lançamento da 1o coletânea do Selo Nossas Vozes cujo título da obra Autoras Amazônidas e alguns ensaios : memória, ensino, periferia/tradições, questões étnico-raciais e pertencimentos está em fase de finalização.  E assim como uma forma , também, de angariarmos fundos  para despesas gerais administrativas e de mídia vamos está organizando a abertura de uma editora alternativa online, a nossa estante virtual, para fazermos as vendas desse primeiro livro de estreia.

Vamos abrir não somente para a publicação de livros , coletâneas, dossiês e cadernos de autoras de contextos específicos do selo Nossas vozes, mas , também, para autores de diversos gêneros que estejam no front da produção científica no debate dos direitos, no combate ao racismos de todas as origens e marcas, na luta pela equidade de gênero na produção científica e literária. Certamente vamos dar prioridades para autores e autoras "marginais" que no geral a grande mídia Pig e o mercado editorial pouco acolhe e investe.  

As descamisadas, descamisados e descabelad@s da perifa com seus fios de contas, flechas ou cocares, mas que sempre tem guardado seus caderninhos de anotações com mil sonhos poéticos, segredos científicos, uma carta de amor que pode virar um livro de bolso ou ainda as observações de fórmulas sociais, etnológicas e históricas para compartilhar entre as estrelas de um outro mundo que se recria o tempo todo em seus territórios vividos e muitas vezes subverte as bolsas de valores do banco do Poder. 

Assim o escritor das bases comunitárias nunca desiste de encontrar seu lugar poético ou científico em toda academia fora do tom das convenções , da empáfia nórdica 'hereditária' sem amor, desmascaradas e sem poesia. 

As cadeiras dessa academia segue no tom das "escrevivências" de Conceição Evaristo , as reflexões filosóficas de Ailton Krenak , a criatividade, a sensibilidade  e a resistência do jornal Grumim de sua fundadora Eliana Potiguara; o encanto das poesias e das letras às margens que a plataforma lattes não dar conta. E quem sabe assim vamos adiando o fim do mundo.

  Os andarilhos das galáxias são aqueles poetas que escrevem e se felicitam. E se publicam. Logo, reconhecem-se e se entendem. Atraem-se, algumas vezes se traem, mas, também, sabem se perdoar. 

A editora IPPCS passa se organizar então em prol não apenas das publicações científicas dos povos da Amazônia e do campo negro, mas também das publicações das coletividades poéticas e literárias dos escritor@s das casas de palafitas e outras saudosas malocas. 

Nesta direção o cadernos Nossas Vozes e outros autores "marginais" é uma das séries que virá no decorrer do tempo de sonhar , amar, prosperar e realizar.

Saudações

Att.

Alanna Souto Cardoso

Da curadoria de publicação da 1a Edição.